Entenda o caso:
O vazamento de óleo começou no dia 8 de novembro durante atividades de perfuração no Campo de Frade, a 120km do Rio de Janeiro, a uma profundidade de 1200 metros. Houve uma falha no processo de perfuração pela Chevron que ocasionaram a abertura de 7 fissuras, sendo uma com 257 metros de extensão. O oléo chegou a superfície e foi detectado através de uma mancha de 18km de extensão. (mancha que aumentou para 163 km2 aproximadamente. A Agência Nacional de Petróleo - ANP, estima que o vazamento teve volume de aproximadamente 3 mil barris de petróleo. Apesar da grande redução de vazamento, até no dia 20 foi constatado que ainda havia vazamento em alguns pontos.
O IBAMA aplicou a multa de 50 milhões de reais a empresa Chevron na Lei de Crimes Ambientais, uma vez que a multa máxima para tais crimes é fixada em 50 milhões na lei federal. Porém os danos ambientais causados pelo vazamento por abordar outras multar, autuando a empresa em outros artigos, o que provavelmente pode aumentar a multa para 100 milhões de reais. Embarcações removeram até agora 250 metros cúbicos de água oleosa do vazamento. A Polícia Federal investiga as técnicas utilizadas para remoção das manchas. A empresa deverá reparar os danos causados na biodiversidade marinha e aos pescadores. Nessa época do ano, a área atingida pelo vazamento é rota de migração de baleias e golfinhos.
Postado por: Camila Mohallem
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